Só de passagem!
Meus caminhos são traçados a mão,
Ás vezes riscos no próprio chão,
Traços que o vento apagara,
É assim mesmo que os faço,
Muitos deles não têem volta,
Á muito se foram da memória,
Com a volta não me preocupo,
Sempre sei por onde retornar,
Mesmo que não tenha mapa,
Meu tato é melhor que a visão,
Toco em tudo, do céu ao chão,
E se de qualquer rota eu for pioneiro,
Se for eu o primeiro a por ali passar,
Tocarei, mas não deixarei marcas,
Estou só de passagem, não sou dono!
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